A tertúlia literária que abriu as comemorações dos 10 anos aLer+ em Família no Agrupamento de Escolas António Feijó integrou um momento de homenagem aos participantes do Programa ELF onde foram partilhados alguns testemunhos.
Transcrevemos, abaixo, alguns excertos.
"(...) Costumo
dizer que caí neste Projeto de pára-quedas.
Tendo
faltado à sessão de apresentação, apareci na segunda sabendo apenas que se
tratava de "livros"...
Assim
começou esta aventura.
Um
projeto, o da Educação Literária na Família, coordenado pela Professora Lúcia
Barros.
A
Professora Dora Lima, professora da turma do segundo ano.
E
nós, pais.
E
livros. E pistas de leitura para ajudar-nos na abordagem das obras com os
nossos filhos.
E
a promessa de nos reencontrarmos passado um mês para partilhar a nossa
experiência, os nossos trabalhos, as nossas descobertas.
E
foi assim durante 9 meses.
Sempre
ansiosos pela sessão seguinte e curiosos estavam os nossos filhos por
descobrirem quais as aventuras trazidas para casa, na famosa mochila vermelha.
Iniciou-se
assim uma longa e enriquecedora viagem.
Foram
meses de FARTURA. Fartura sim.
Muitos
livros, 25 no total. Milhares de palavras, mensagens lindas transmitidas das
mais diversas formas, ilustrações riquíssimas, temas dos mais variados e um
leque de autores de deixar orgulhoso qualquer um.
E
o que ganhamos com esta experiência? - perguntam vocês... (...)" (MJM)
AQUI pode aceder à versão integral deste testemunho.
“A nossa viagem teve 25 estações e muitos
apeadeiros. É verdade. Podemos dizer que percorremos “O mundo num segundo”.
Apanhamos “O Autocarro de Rosa Parks”, “O Comboio Descendente” e ainda navegamos
nas nossas míticas caravelas. Tudo isto ao lado dos nossos mais nobres poetas e
ainda ao som de “Vivaldi” e de muitas Lengalengas e Contos Populares! Fomos
caçadores de tesouros únicos, tal como a Pippi, ou mesmo de gluglulisadores,
como “O senhor Pina”.
Sim, fomos felizes…
E melhor, fizemos os nossos filhos ainda mais
felizes!”
(SM)
"O que me levou a participar foi poder ajudar ainda mais o
meu filho através da partilha entre pais e filhos que foi acontecendo ao longo do
projeto.
No meu caso permitiu conhecer melhor o Eduardo, sendo uma
criança virada para as tecnologias fomos ajustando a forma como íamos
realizando os trabalhos, neste caso utilizando mais as tecnologias
informáticas. (...)
O sonho comanda a vida, com as palavras escritas nas obras,
viajamos, rimos, fizemos trabalhos, conhecemo-nos melhor, e, mais importante, continuamos a sonhar."
(MM)