quarta-feira, 8 de maio de 2019

Biblioteca para afilhados

Trabalhar a educação literária em ambiente familiar tem sido uma das experiências mais gratificantes do meu percurso profissional e pessoal. Consequência dos diferentes projetos desenvolvidos e das várias edições de cada projeto, quem mais enriquece é quem está do lado de cá :))
No entanto, nestas questões, e, parafraseando a Maria José Machado, amiga e mãe leitora com quem tenho aprendido imenso, "não temos o direito de guardar estas coisas só para nós".
A Maria José (MJ) é a autora desta ideia: biblioteca para afilhados. Com a sua permissão, aqui fica a história (ou uma receita para experimentar).

O Urso e o Piano

Quando a Ema nasceu, a madrinha (a MJ) ofereceu-lhe um livro e uma "anja" de peluche. Comprometendo-se a começar a biblioteca da afilhada, com um livro por mês durante o seu primeiro ano de vida, apenas pediu que fosse feito um registo fotográfico de cada livro junto da "anja" (há uma carga simbólica de proteção por detrás da ideia, contou a MJ).

Ema, A Fada Esmeralda e a busca pela pedra brilhante o 1º livro da Biblioteca da Ema

A preocupação da madrinha na seleção dos primeiros doze livros da Ema não recaiu sobre a sua usabilidade no momento "não incluí livros cartonados, nem livros de banho, nem outro tipo de livros para bebés", contou a MJ, "queria garantir que na biblioteca da minha afilhada estariam livros bons, livros que lhe serão lidos muitas vezes e aos quais ela terá vontade de regressar ao longo da sua vida". 

12 meses 12 livros: um individual de mesa contendo os primeiros livros da biblioteca da EMA


Da biblioteca da Ema fazem parte, como podemos ver no original individual de mesa que a madrinha lhe ofereceu no dia do seu 1º aniversário, obras literárias de grande qualidade, representativas do panorama nacional e internacional; álbuns narrativos, textos poéticos, álbuns 3D, clássicos e contemporâneos; obras que tocam temas intemporais e temas emergentes, obras mais densas e obras mais leves, obras que fazem rir e obras que fazem chorar... 
Ou, como referiu a MJ, "a biblioteca da Ema só tem livros que me falaram ao coração".

O primeiro clássico da Biblioteca da Ema

Partilhamos, então, a seleção desta madrinha, 12 meses 12 livros, pela ordem de entrada na biblioteca da Ema:

Creese, S. (2017). Ema, A Fada Esmeralda e a Busca pela Pedra Brilhante. Zero a oito. 

Litchfield, D. (2017). O Urso e o Piano. Booksmile.

Carle, E. (2010). A Lagartinha muito comilona. Kalandraka.

s/a (2008). A Gatinha de Natal. Porto Editora.

Saint-Exupery, A. (2001). O Principezinho. Presença.

Soares; L. D. e Carvalho, J. V. (2017). O rapaz do nariz comprido e outros contos. Livros Horizonte.

Abreu, J. e Carvalho, B. (2016). Os Figos são para quem passa. Planeta Tangerina.

Soares, L. D. e Ilkovicova, K. (2017). Carochinha e João Ratão. Porto Editora.

Pedro, S. (2017). Que cor têm as tuas palavras? Manuscrito Editora.

Silverstein, S. (2008). A Árvore Generosa. Bruáa.

Aguilar, L. e Neves, A. (2011). Orelhas de Borboleta. Kalandraka.

Marques, C. C. e Monteiro, M. (2017). Poemas para as quatro estações. Máquina de Voar.

Poemas para As Quatro Estações
Obrigada Maria José!

P.S. A Ema nasceu em setembro de 2017, data em que eu soube que iria ser tia. É fácil adivinhar quem copiou a ideia (para breve a Biblioteca do Lourenço).

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Todos os caminhos vão dar aos livros

Há alguns anos participei numa formação com a Sylviane Rigolet, uma entusiasta da leitura capaz de contagiar até os mais céticos. Apesar de o contacto ter durado apenas um dia, as coisas que eu aprendi com a Sylviane ainda hoje ecoam em muitas das práticas que levo a cabo: "Ser mediador de leitura é uma questão de postura", referiu, a propósito dos distintos objetos que compunham as suas "maletas de leitura".
Ao longo destes anos, já muitos dos que comigo se cruzam, nestas andanças da leitura, me ouviram "citar" a Sylviane a propósito da figura do mediador de leitura, e já muitos objetos entraram nas minhas malas literárias movidos por esta "máxima".
Vem esta memória a propósito de uma das sessões da Escola de Pais António Feijó, aparentemente nada relacionada com a leitura (sobretudo de livros), "Mente sã em corpo são: atividade física em família", uma sessão outdoor, conduzida pelo Prof. Agostinho Sousa, que se materializou num trilho de montanha em pleno vale do Trovela.

Pormenor da paisagem capatado ao longo do trilho
Ao longo de cerca de 4,5 km (o trilho foi preparado tendo em conta a participação de crianças), e à medida que os diferentes elementos da paisagem se apresentavam, as leituras foram surgindo...


ISTO NÃO É UMA PEDRA...

Et voilà! Convocamos Magritte e a imaginação fértil de pequenos e grandes depressa se encheu de possibilidades: "um pão de forma", "um elefante", "uma boca"...
e... avançando no percurso: 

UMA BOTA! (com atacador e tudo)

Uma bota que, pelos vistos, terá pertencido ao

 GIGANTE ADORMECIDO
Pormenor da paisagem: pedra "gigante adormecido"
E embalados seguíamos pelo universo de possibilidades criativas oferecidas pela paisagem (apenas com um empurrãozinho de Magritte), quando, a propósito das giestas em flor e da aproximação do dia dos maios, o percurso se enche de um desfiar de histórias e tradições relacionadas com a data.

Giesta branca

E... como as histórias são como as cerejas, ficamos a saber que a giesta amarela é para por nas portas e a giesta branca é para fazer chá para tratar a diabetes. Esta planta parece ter servido ainda (em casa dos nossos avós) para fazer vassouras que se destinavam a varrer as eiras.

Quando parecia que as "histórias" já se encaminhavam para o fim, eis que a pequena Maria, ao avistar um pastor, exclama: "Olha, mãe, aquele parece mesmo o pastor da história que a professora leu ontem!"

Pormenor da paisagem com o rebanho

E estava lançado o mote para a descobrir que história seria, pois a Maria não se lembrava do título...
Histórias com rebanhos, com pastores, com lobos, com ovelhas... e teríamos já programa para o período da tarde, pois além de TODOS OS CAMINHOS PODEREM IR DAR AOS LIVROS, "Ser mediador de leitura é uma questão de postura".

Ficam aqui, como sugestões de leitura para o mês de maio, algumas das possibilidades de histórias com rebanhos e pastores:

A Ovelhina Preta (Elizabeth Shaw)
O Príncipe que guardava ovelhas (Luísa Dacosta)
O Pastor e o Lobo (conto popular)




Boas Leituras e... Bons Caminhos!
Obrigada, Agostinho!

Nota: Já aqui falamos do album OH! de Josse Goffin, inspirado no trabalho de Renée Magritte. Para recordar: AQUI e AQUI.

sexta-feira, 29 de março de 2019

O Doce Feitiço das Leituras: mais uma Tertúlia ELF


Foi em ambiente de festa que encerramos mais uma edição do Programa ELF: O Doce Feitiço das Leituras. Ao longo de oito semanas, um grupo de mães do 1º ano da EB de Trovela viveu e partilhou experiências fascinantes em torno dos livros e da leitura: "Se um livro se transformasse num jardim andante""Arte, Viagens, Caça aos talentos e Dicionários muito especiais", "Quando as personagens dos livros ficam a morar em nossas casas". Sugestões de livros de educação parental e ideias para encher os "frascos do tempo" fizeram , também parte deste percurso.


Exposição com os trabalhos realizados pelas famílias partcipantes ao longo do Programa.

A tertúlia ELF contou com a apresentação de trabalhos e testemunhos pelas famílias partcipantes, uma interessante conversa com o padrinho do Programa, o Escritor João Manuel Ribeiro, uma "hora do Conto" recheada com figos - Os Figos são para quem passa, pela voluntária e dinamizadora ELF Maria José Machado, e um pequeno momento de convívio. 
O fascínio pelos mundos possíveis que moram nos livros
e que brotam das leituras
 é visível no rosto de pequenos e grandes leitores.
A mãe Marinha fala da experiência da construção do "jardim do João",
 inspirado no Jardim de Babaï, e do Dicionário das Palavras do João.

A mãe Marília recorda a obra O Mundo no Segundo
que deu origem ao inusitado trabalho "A minha escola num minuto",
uma viagem pela EB de Trovela ao longo dos últimos 10 anos!

A expectativa dos pequenos leitores enquanto a Maria José viaja pelas guardas desta história recheada com figos é grande!
Depois da alma aconhegada com histórias dos livros e histórias da vida, é hora de mimar o palato com as iguarias inspiradas nos "feitiços".
As honras são dadas a João Manuel Ribeiro, que depois de ter partilhado com os presentes os benefícios da leitura afetiva (foi assim que o poeta classificou as vivências da leitura no Programa ELF), alimento para o espírito, partilha, também, o alimento para o corpo: a tradicional broa de milho caseira acompanhada de mel abre a mesa da degustação de "petiscos literários".
João Manuel Ribeiro faz as honras de abertura da mesa de
 "petiscos literários".
A tradicional broa de milho acompanhada de mel a fazer justiça ao
 "apelido" do Programa ELF: "O Doce Feitiço das Leituras"

Iguaria inspirada na obra de Alice Vieira A que sabe esta história?

E enquanto se degustam os "petiscos literários", revisitam-se
os trabalhos apresentados.
Aqui, a estrela é "A minha Escola num minuto".
De alma a transbordar é, talvez, a expressão que melhr traduz o nosso estado de espírito em momentos destes. Acreditamos no poder e na bondade dos livros! Acreditamos nos milagres da leitura em família!

segunda-feira, 18 de março de 2019

E se um livro se transformasse num "jardim andante"?

Foi em ambiente de grande alegria e entusiasmo que as famílias de Trovela partilharam as suas experiências de leitura do último conjunto de livros do Programa ELF.


Um conjunto  propício a leituras bem originais...



Se as reescritas de Alice Vieira encorajaram a associação da leitura a expreriências gastronómicas e convidaram à revisitação de alguns textos do património popular; e se O Mundo num Segundo convocou a família do Duarte para uma inusitada viagem...; O Jardim de Babaï foi o mote para a (re)criação de um fantástico jardim, pela família do João Pedro, e de um original jardim andante (uma criação da Juliana).


"O jardim do João Pedro"


Os pais do João Pedro são jardineiros, e o menino tem uma predileção especial por um jardim onde vivem muitos "animais" trazidos da Africa do Sul. A mãe Marinha trocou o corta-relvas pela máquina fotográfica e foi com o João fotografar as esculturas do jardim que tanto o encanta. Inspirados no Jardim de Babaï, construíram este magnífico tapete.


O "jadim andante" da Juliana.
"E se o Babaï, ao invés de retirar as sementes da lã que cobria o seu corpo, decidisse regar essas sementes?" - perguntava a mamã Susana à Juliana
- Ora... ficava um Jardim Andante!! - respondeu a menina.
Da resposta à concretização da ideia... foi um salto de "memé", e o resultado é bem interessante.

As maravilhas da leitura literária partilhada entre pais e filhos!




sexta-feira, 1 de março de 2019

Livros ao rubro! Arte, viagens, caça aos talentos e dicionários muito especiais

Da arte às viagens, passando pela caça aos talentos e por dicionários muito especiais, António Mota, Josse Goffin e Lara Hawthorne conquistaram (ou consolidaram) um lugar nas casas das famílias ELF de Trovela.

As leituras proposta para esta semana começavam pelo álbum de tripla página OH! de Josse Goffin, que, em casa do Duarte e da Marília, deu origem a uma bem humorada (e rimada) "História para o OH" (imagem abaixo). Um livro muito apreciado pelos pequenos leitores de Trovela.



Ainda vindo de fora, o pequeno álbum Herberto, escrito e ilustrado por Lara Hawthorne, esteve na origem de interessantes conversas em família em torno dos talentos (ou da falta de...) de cada um. Afinal, cada um de nós é único, e é normal não sermos "bons" em tudo.
A mana mais velha da Inês, a Camila, continua a gostar de acompanhar as leituras da mãe com criações pessoais...



Já o Dicionário das Palavras Sonhadoras, de António Mota e Sebastião Peixoto (autores que já passaram pela EB de Trovela) constituiu, em alguns casos, uma agradável releitura, e noutros o mote para acolher o convite que o autor faz na contracapa: escrever! Nasceram, então dois dicionários bem originais: o dicionário das palavras mágicas, da família Malheiro, e o dicionário que viaja numa mala, da Susana e da Juliana. A propósito: a mala aparece no seguimento do relato da viagem de comboio que o autor apresenta em jeito de prefácio (talvez a viagem de comboio há muito prometida se concretize em breve... ainda há tempo nos nossos frascos!!) 







Distribuído o 3º kit, e depois de fervorosos desejos de boas leituras, ficamos a aguardar as experiências que os livros vão proporcionando a estas fantásticas famílias que, pelos filhos, põem a biblioteca em alvoroço :)


Boas leituras e
Até já!!


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Quando as personagens dos livros ficam a morar em nossas casas

Os companheiros de aventura, ao longo da última semana, nas casas ELF de Trovela, passaram a ser "A Pita Pinta", que deu origem a uma bela melodia ao jeito de Frozen, a "Mara", que, transformada numa bela boneca, passará a viver em casa da família Corvas, um avô dedicado (parecido com alguns dos avôs das crianças), o apressado senhor Sebastião (que foi comparado a algumas mães 😊), entre outros populares habitantes do livro O Som das Lengalengas, como "os sete irmãos" ou "a criada lá de cima".

A Mara ficará a morar no quarto da Juliana eternizando a passagem da família
pelo Programa ELF

No TOP das preferências das crianças está Orelhas de Borboleta, e a carismática Mara, que pinta o mundo de mil cores com as suas inusitadas respostas aos comentários trocistas dos colegas.
A mamã Marília aproveitou e escreveu, juntamente com o Duarte, um interessante texto ao jeito de Luísa Aguilar: Força de Leão.

A mamã Susana, porque não quer separar-se da Mara, deu corpo à personagem construindo uma belíssima boneca que ficará a morar no quarto da Juliana, qual confidente de pequenos segredos ou comentários menos oportunos (imagem acima).

Já a mamã Lurdes partilhou o encanto que quer a Inês, quer a Camila, experimentaram com a leitura da obra: a Camila aproveitou para criar um interessante quadro onde procurou ilustrar as diferentes respostas da Mara aos comentários dos seus colegas.

Respostas da Mara ilustradas pela Camila

O meu avô, de Catarina Sobral, parece ter gerado uma pertinente reflexão sobre a ocupação do tempo lá por casa… Se o João Pedro achou que tinha um avô muito parecido com o da obra, já a Inês referiu que o Dr. Sebastião lhe lembrava a mãe… 😉 Hora de refletir!...



Já o Som das Lengalengas foi alvo de leituras bem engraçadas: devagar, depressa, a rir, a soluçar e… imaginem: até a cantar! É verdade. E nós tivemos o prazer de ouvir a Susana (porque treinou toda a semana) a cantar "Eu tenho uma Pita Pinta" com a melodia de Let it be. Confidenciou-nos a mãe que a sugestão da filha a deixou um pouco baralhada, pois um som tão doce e melódico parecia ter pouco a ver com as “tripas e as patas” de que fala a lengalenga… as experiências de leitura em família não param de nos surpreender! :D 
Em casa da mamã Marinha, os sete irmãos foram um verdadeiro êxito: o João Pedro, segundo relatou a mãe, descobriu o que era “a marreca” graças às ilustrações, pois depois de associar cada irmão à sua “maleita” (conhecida), sobrava o corcunda!! 😊😊😊




Finda a partilha, é hora de recarregar os “frascos do (com) tempo”. A este propósito, e pedindo um bocadinho de tempo à mãe, a Inês personalizou um quantos-queres com corações coloridos aos quais atribuiu significados especiais.


Depois de tão generosa partilha, estamos, naturalmente, ansiosos pelos resultados do novo kit de leituras...


Até já!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

ELF: O doce feitiço das leituras chega à EB de Trovela

O Programa de Educação Literária na Família, que está a dar que falar, está neste momento em Trovela. Este grupo de mães transpira entusiasmo, antecipando os momentos maravilhosos que vai viver junto dos seus, com os livros de permeio.


Momento da componente formativa da sessão 1
(O Som das lengalengas de Luísa Ducla Soares)
Mães felizes sentem-se regressar à infância.
O Programa ELF (O doce feitiço das leituras) é composto por um conjunto de 6 sessões, ao longo das quais as famílias participantes vão conhecendo alguma da atual produção literária para a infância e experimentando estratégias de abordagem aos livros em contexto familiar. Num ambiente intimista, os participantes vão partilhando as suas experiências de leitura com os pares.

O Programa arrancou no dia 30 de janeiro, com a sessão zero, data em que a Maria José Machado, depois de contar a História do Vicente às mães presentes, ofereceu um frasco de tempo a cada uma, lançando o desafio de o encher com experiências resultantes de tempo passado dom os filhos.

A Maria José conta a história do Vicente e partilha também a sua história.
 

A Maria José Machado faz parte da equipa dinamizadora do programa, 
na qualidade de mãe que participou no projeto piloto em 2015/16, tendo continuado a sua formação com a autora do programa ao longo dos anos seguintes. Fala com o coração e defende que não tem o direito de guardar só para si aquilo que aprendeu e tão bem fez à sua família (e nós agradecemos MUITO, claro!)

Na sessão 1, antes de darmos início à componente formativa em torno do 1º kit de livros, partilhamos as nossas experiências em torno destes frascos mágicos (epíteto atribuído pelos pequenos leitores).
Todas as mães concordaram com os benefícios do "feitiço" produzido pelo estranho objeto.
Da mousse de chocolate feita pela mamã Lurdes (que em troca recebeu flores - imagem abaixo), passando por jogar às cartas, ao pauzinho ou fazer um desenho com o pai, construir a "almofada de histórias" (outro projeto de leitura articulação com a família que chegou à casa da mamã Marília por estes dias), até ler, e aprender a usar as tintas (como aconteceu com a mamã Susana), a magia dos frascos do tempo espalhou-se pelas famílias ELF de Trovela.


A Inês e a Camila presentearam a mãe pelo tempo que lhes dedicou.

A Susana explica à filha o uso das tintas
 (e o resultado é incrível)

E como umas leituras levam a outras, e neste grupo de participantes há mães que já passaram por experiências semelhantes, no tempo em que os seus filhos mais velhos frequentavam o Jardim de Infância e o 1º ano (O Lê para mim que depois eu conto... deixou muitas sementes - dizem as mães), a mãe Lurdes, a propósito do tempo, deixou esta sugestão de leitura de Paulo Oom (que nós aprovamos, claro! A partir da próxima sessão, circulará pelo grupo).






E agora que o 1º kit de leituras viajou para as casas das famílias ELF de Trovela, já estamos ansiosos pela partilha de experiências. A escolha deste 1º conjunto recaiu sobre o património popular, a temática familiar, e a infância.

1º Kit: O som das lengalengas, O meu avô e Orelhas de borboleta.

Boas leituras, boas experiências e bons momentos em família!!


Até já...