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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

De aconchego e ternura se vai enchendo o nosso calendário | Obrigada!

As experiências que se vivem em casa das famílias, inspiradas nas sugestões do nosso calendário, são a prova da inesgotabilidade dos livros e da leitura, do manancial de afetos que deles jorram, e dos inúmeros benefícios colaterais que dessas experiências decorrem.

Quando o calendário de Leituras de Advento integra a decoração de Natal das nossas famílias: ADORAMOS! (já só falata o tronco).
Obrigada à família Malheiro Costa!

Dos vários testemunhos e experiências, que têm sido publicados nas nossas redes sociais e no separador Trabalhos, destacamos alguns dos que chegaram ao longo desta segunda metade do Advento.

Inspirada na sugestão da janela 13, os irmãos Mimoso tiveram uma curiosa experiência têxtil que resultou num original cobertor para as Renas do Pai Natal.
 

Para enfeitar a janela 15 do nosso calendário, chegaram estas ternurentas Meias de Natal que contêm um presente para o Pai Natal (gorro, cachecol e luvas) e um presente para o Menino Jesus (uma varinha mágica para acabar com o vírus, a fome e a guerra). Obrigada Duarte e Afonso!

Em casa da família Corvas, musicar poemas parece que já se tornou hábito. Inspirada no poema de Augusto Gil, que espreitou da nossa janela 21, a saudar o inverno, a Juliana decidiu embelezar com música este belo texto. 

Mas a Juliana não se ficou pela música. Desafiou o primo e, inspirando-se nas iguarias que espreitavam de alguns dos textos, voltou à cozinha para uma segunda ronda "Na cozinha com a Juliana". Desta vez com Sonhos de Natal.


Esta receita estava mesmo a pedir um Pasteleiro por perto para ajudar a nossa chef... 

Em resposta ao desafio da janela 18, o Duarte fez-nos chegar esta bela Profissão do Natal.
 

E foi também à janela 21 que apareceram "Os Reis", em resposta ao nosso desafio de recolher textos populares dos Cantares dos Reis. Quem sabe não criamos nós também uma antologia? Obrigada à Melissa, aos seus avós, ao Duarte e à sua Tia-Bisavó, e ainda aos Escuteiros!


À janela 20 estava o pastor Daniel, recordam-se? Inspirados nas sugestões que acompanhavam esta obra, a mãe Susana levou os seus duendes para o exterior e no regresso traziam um belo quadro. Já em casa da família Mimoso, outra mãe Susana enveredava por um curso de crochet porque os meninos queriam mesmo fazer a mantinha para o Menino Jesus. Quanta ternura!

O divertido livro de António Torrado, que espreitou da janela 19, deu origem a estes originais perus literários, que mostram como brincar com as palavras se revela altamente entusiasmante e produtivo! Obrigada ao Duarte, ao Afonso e à Melissa.


Podem conhecer outros trabalhos inspirados no nosso Calendário de Leituras de Advento AQUI e no separador TRABALHOS.

Vamos aproveitar estes últimos dias? O Natal está mesmo, mesmo a chegar (e nesse dia haverá surpresas!)

domingo, 13 de dezembro de 2020

O Espírito de Natal ELF vive-se entre livros e... chocolate! Obrigada!

Rechear um Calendário de Advento com Livros e Leituras é, para nós, um enorme prazer. Mas o que faz verdadeiramente a alma transbordar de alegria é sabermos que as nossas sugestões encontram eco junto das famílias que nos acompanham e vão fazendo a delícia de pequenos e grandes leitores. 

Obrigada por fazerem chegar até nós as vossas experiências e testemunhos. As vossas partilhas serão, certamente, um rastilho de inspiração para as famílias que nos acompanham. 

Como referia uma das mães, "está a tornar-se viciante!"

Um grande bem-haja a todos!

Momentos inspirados nas sugestões da Janela 3 e da janela 12

Os trabalhos que nos chegam, são todos partilhados nesta página, no separador TRABALHOS, onde podem ser conhecidos e acompanhados os vários passos de cada atividade, assim como os testemunhos dos seus autores. 

Deixamos aqui um cheirinho do que podem encontrar a espreitar de algumas das janelas do calendário.

Trabalhos que espreitam da janela 5, da janela 8 e da janela 10

Recuperar práticas em desuso, como escrever e enviar postais de Natal (imagem acima), ou ir à procura de curiosidades sobre as renas para compor um belo cenário da chegada do Pai Natal (imagem abaixo) são atividades altamente enriquecedoras, quer em termos afetivos, quer de desenvolvimento de diferentes literacias.

Trabalho que espreita da janela 11

E porque associar experiências gastronómicas à leitura é garantia de construção de memórias afetivas positivas ligadas ao livro, e uma das práticas de literacia familiar mais simples e divertidas, que permitem desenvolver competências diversas,
 aqui fica a receita de Chocolate Quente da família Costa:

(e, já agora, não deixem de espreitar as bolachinhas de Natal da Juliana: ficam ótimas a acompanhar este chocolate!)

Inspirem-se nas partilhas que aqui apresentamos, e participem. Continuem a fazer-nos chegar as vossas experiências, pois no dia de Natal haverá boas surpresas!






terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Livros que constroem memórias gulosas ou o lado doce de um Calendário de Advento

Ficamos tão felizes quando vemos as nossas sugestões de leitura e atividades na origem de momentos bem dispostos e de experiências gratificantes! É assim a Educação Literária na Família!

A Juliana, que tem um particular carinho pelo livro que espreitou da nossa Janela 3, agarrou a sugestão e, com a ajuda da mãe, transformou-se numa "verdadeira chef de Bolachinhas de Natal". Se ainda não cumpriram com este ritual da época, inspirem-se em "Juliana na cozinha. Bolachinhas de Natal" (inclui receita):


Muito obrigada à família Corvas Dias!

Vamos inspirar-nos uns aos outros, partilhando as experiências em torno do Calendário de Leituras de Advento. Não se esqueçam que no dia de Natal haverá surpresas...

Até já!



quarta-feira, 10 de junho de 2020

Ideias para Festejar o dia de Portugal em Família

Hoje, dia de Portugal, trazemos algumas sugestões para enriquecer a comemoração desta data, a partir de um poema de José Jorge Letria, e de algumas experiências levadas a efeito no âmbito do Programa ELF.

Ilustração de Afonso Cruz para o texto Portugal
(O Alfabeto dos Países)
Partimos da obra O Alfabeto dos Países, de José Jorge Letria e Afonso Cruz, que se compõe de um poema para cada país, correspondente a cada letra do alfabeto, e escolhemos a letra P, a que corresponde o texto Portugal.

Texto Portugal
(O Alfabeto dos Países
)

Este texto, à semelhança de todos os que compõem esta coletânea, integra elementos de ordem geográfica, histórica e cultural, habilmente conjugados em forma de poesia, subtilmente pontuada com algumas notas de humor, convertendo o texto em material de reflexão para todas as idades.



Recuperamos, então, algumas das experiências resultantes das estratégias de abordagem propostas no âmbito do Programa ELF, que comprovam como o texto se pode revelar um manancial de conhecimento, e um indutor de experiências afetivas muito significativas.

Mapa das representações de Portugal
(Família Machado Domingues - ELF 2016)
1. Representações de Portugal



Este mapa das representações de Portugal congrega contributos de 50 amigos da família, espalhados pelo mundo, desafiados a responder ao desafio  “Qual a melhor palavra / imagem para simbolizar Portugal?”. Uma experiência que resultou em substanciais ganhos intertextuais, tendo em conta a quantidade e variedade de conhecimento que proporcionou.



Preencheram este retrato / puzzle do nosso país, visto de fora, elementos que se podem associar à música, como a figura de Amália Rodrigues e a guitarra portuguesa, aos monumentos, sobretudo de caráter religioso, ao desporto, à gastronomia, às festividades, ao artesanato, às paisagens, sobretudo do norte (como o Gerês), mas também às memórias de um país que ficou para trás e que deixou saudades. Curiosamente, a significativa expressão do Galo de Barcelos, levou a mãe participante em busca da lenda para contar às filhas. 
Uma ideia a recriar!


Ilustração alternativa para o texto Portugal
(Família Meireles - ELF 2016)
2. Ilustração Alternativa

Afonso Cruz recorreu à representação de um dos momentos / feitos mais emblemáticos da nossa história, os descobrimentos (que é apenas um dos aspetos referidos no poema). O trabalho representado na figura acima constitui uma alternativa à ilustração de Afonso Cruz. Trata-se da recuperação de alguns elementos culturais, lendários e gastronómicos, bem representativos da "portugalidade". 
Uma proposta ao alcance de qualquer família, que resultará num belo portefólio de Portugal.


Guardas da obra Alfabeto dos Países

3. Alfabeto de Portugal


Aproveitando o mote dos autores, e do título, e ajustando-o à efeméride que hoje comemoramos, vamos construir o Alfabeto de Portugal. Podemos escrever, desenhar, recorrer ao recorte e colagem; fazer alfabetos históricos, culturais, gastronómicos, festivos; mais sérios ou mais divertidos... a imaginação é o limite!

dupla página do miolo de O Alfabeto dos Países


4. Pelos caminhos de Portugal ou Um texto para a minha terra

Recuperando a sugestão do próprio autor, que convida o leitor a criar o seu próprio país, sugerimos a criação de um poema "ao jeito de..." sobre a terra de cada família. Será uma oportunidade para ir em busca de curiosidades históricas, culturais, do imaginário popular... e transformar essas descobertas num produto artístico! 

Façam-nos chegar os vossos trabalhos e as vossas descobertas. Partilharemos na nossa página de FB. Vamos inspirar-nos uns aos outros. 

Bom feriado e boas leituras!




sábado, 23 de maio de 2020

As representações da Arte na Literatura para a Infância

Comemoramos a 18 de maio o dia internacional dos museus, lugares de encontro com a memória e com a arte. Embalados pela efeméride, decidimos ir em busca de representações da arte na literatura de potencial receção leitora infantil.


As diferentes formas de arte manifestam-se de distintos modos na literatura, que é também uma forma de arte, o que torna estes livros particularmente ricos em termos de diálogos intertextuais, intersemióticos e interartísticos.



Inspirada nos movimentos modernos expressionistas, e partindo da célebre pintura  de Franz Marc, a obra O artista que pintou um cavalo azul, de Eric Carle, é exemplo das representações da pintura na atual literatura para a infância. Ao mesmo tempo que constitui uma homenagem ao artista, apresenta-se como um hino à liberdade do ato de criar. 


Paratexto final:
pintura de Franz Mark, e nota biográfica do pintor e do autor.

A temática animal é também a inspiração do inusitado Caderno de Animalista, de Antón Fortes e Maurízio A. C. Quarelo. Neste trabalho, os autores convocam um conjunto de obras célebres do século XX, transformando-as em novas obras de arte, que se fazem acompanhar por composições textuais muito originais.



O jogo começa na capa, com a Cadela von Dálmata, uma recriação de Sylvia von Harden, de Otto Dix, e segue no interior por "retratos animalistas" inspirados em obras como O Grito de Edvard Munch, que dá origem a O Guincho, O Beijo, de Gustav Klint... culminado em Ceci n'est pas une pipe, o célebre trabalho de René Magritte, que deu origem a Ceci n'est pas un escargot (imagem abaixo).

última página de Caderno de Animalista

Trata-se de um excelente livro para ser degustado, primeiro por leitores autónomos, e depois pelos pequenos leitores, acompanhados pelo mediador, que os guiará na descoberta dos intertextos escondidos. Poderá constituir uma excelente ferramenta de descoberta da arte. A Rita Pimenta fala deste livro AQUI, e a Ana Margarida Ramos apresenta uma interessante resenha do mesmo na Casa da leitura. No Blogue Revolta da Freixa também se fala desta obra.

Quanto a nós, que, para além da vertente reflexiva gostamos também de explorar a vertente lúdica e criativa da literatura, aproveitamos a dica de Magritte e propomos ao pequeno (e grande) leitor um jogo, que além o ajudar, naturalmente, a descobrir "o que é a arte?", permite-lhe experimentar a força e o poder de olhar de novo, ou olhar sob um prisma diferente para as coisas do dia a dia.



Ora, afinal, isto é, ou não é, um cachimbo? O diálogo em torno desta questão levará à resposta de que, efetivamente, não é um cachimbo, mas uma representação do mesmo... 
Mas... não sendo um cachimbo, podemos, então, transformá-lo noutro objeto. O jogo consiste em manusear a imagem, virando-a em diferentes posições, ocultando parte da imagem..., e a criar leituras diferentes. Esta dinâmica já originou respostas como "um escorrega, uma rampa, um vaso, um sapato, um suporte de casacos... e até um apagador de velas!": é um jogo muito interessante, no qual podem participar todos os membros da família, e ao qual parece ter recorrido também Josse Goffin, autora dos livros sem palavras OH! e AH!

Álbum OH!: Dupla página do interior, ainda com uma aba página oculta,
 evoca o Cachimbo de Magritte

Álbum OH!: Ao abrirmos a página oculta, ficamos com uma tripla página
 que nos revela a "transformação" do cachimbo.

Já no álbum AH!, a autora, recorrendo ao mesmo jogo, enriquece o trabalho com a inclusão de uma obra de arte explícita, em cada uma das triplas páginas. Estas obras de arte, maioritariamente ligadas ao universo da pintura e da escultura, convivem harmoniosamente com objetos ligados à vida do artista, como o pincel ou a tinta, e dialogam, simultaneamente, com outras linguagens, como o cinema ou a literatura, como podemos observar no exemplo abaixo:

AH!: tripla página do miolo 

Assistimos aqui a um interessante diálogo entre a sétima arte (evocada pela luz), a pintura, de Picasso, e a literatura, materializada nas personagens da Fábula O Corvo e a Raposa, sujeita a uma certa subversão: o queijo que cai do bico do corvo não é consequência do elogio astucioso da raposa, mas antes, do deslumbramento perante o Retrato de Marie-Thérèse.
Em jeito de compêndio de arte, este álbum é enriquecido com informação complementar, na contracapa, sobre todas as obras de arte evocadas no seu interior:

AH!: Contracapa



  
Na Literatura para a Infância, encontramos também registos que dialogam com a música, de que são exemplo As Quatro Estações e Quadros de uma Exposição, duas obras inspiradas nas peças musicais de Vivaldi e Mussorgsky, respetivamente. Em torno da música, é criada uma narrativa textual, acompanhada de uma componente pictórica, que, combinadas com a música que acompanha o livro, resultam em experiências sensoriais muito ricas. Já falamos destas obras noutros lugares, indicados nas legendas abaixo.


Esta obra integrou o Programa ELF (falamos dela aqui)

Falamos desta obra AQUI

Estas obras, para além da riqueza intertual, são um convite a conhecer grandes autores da música erudita, a conhecer lugares de encontro com a arte, e ainda a conviver com elementos do imaginário popular universal, como acontece em Quadros de uma Exposição:


(versão integral apenas disponível para uso interno, 
sala de aula e biblioteca escolar)


A arte materializa-se, também, na atual edição para a infância em livros que são verdadeiros objetos artísticos, como é o caso dos livros pop-up, e de que é exemplo este trabalho de Marco Taylor: O homem coração de choupo, o primeiro pop-up inteiramente português:



O homem coração de choupo: dupla página do pop-up

A tridimensionalidade da obra confere-lhe o estatuto de livro-objeto, um produto estético em franca expansão no universo da literatura que já não se destina, exclusivamente, à infância. Este reforço da materialidade do livro é um convite a que o leitor se detenha e se incorpore na eventual narrativa, se sinta parte integrante do diálogo artístico.


Por último,  as biografias romanceadas, que são outra forma de incorporação da arte nos livros de potencial receção leitora infantil e juvenil. A título de exemplo, selecionamos Nadir Afonso, o pintor de cidades geométricas, um livro de Raquel Ramos, que é um convite a conhecer a vida e a obra do artista transmontano evocado.



Incorporar a arte, nas suas diferentes manifestações, no dia a dia de cada um de nós, a começar pelo universo familiar, lugar das mais importantes aprendizagens, mais do que necessário, é urgente. É urgente resgatar os saberes artísticos e humanísticos, como antídoto contra o aceleramento e consumo desenfreados, como nos recorda Nuccio Ordine (2016) no seu célebre manifesto A Utilidade do Inútil:

“Custa-nos ver homens e mulheres entregues a uma corrida louca em direção à terra prometida do lucro, onde tudo aquilo que os rodeia – a natureza, os objetos, ou outros seres humanos – não suscita o menor interesse. O olhar fixo no objetivo de alcançar não lhes permite colher a alegria dos pequenos gestos quotidianos e descobrir a beleza que pulsa nas nossas vidas, num pôr-de-sol, num céu estrelado, na ternura de um beijo, numa flor a desabrochar, numa borboleta a voar, no sorriso de uma criança. Pois, muitas vezes é nas coisas mais simples que se sente a grandeza.”

Para saber mais, sugestões não faltam!

sexta-feira, 29 de março de 2019

O Doce Feitiço das Leituras: mais uma Tertúlia ELF


Foi em ambiente de festa que encerramos mais uma edição do Programa ELF: O Doce Feitiço das Leituras. Ao longo de oito semanas, um grupo de mães do 1º ano da EB de Trovela viveu e partilhou experiências fascinantes em torno dos livros e da leitura: "Se um livro se transformasse num jardim andante""Arte, Viagens, Caça aos talentos e Dicionários muito especiais", "Quando as personagens dos livros ficam a morar em nossas casas". Sugestões de livros de educação parental e ideias para encher os "frascos do tempo" fizeram , também parte deste percurso.


Exposição com os trabalhos realizados pelas famílias partcipantes ao longo do Programa.

A tertúlia ELF contou com a apresentação de trabalhos e testemunhos pelas famílias partcipantes, uma interessante conversa com o padrinho do Programa, o Escritor João Manuel Ribeiro, uma "hora do Conto" recheada com figos - Os Figos são para quem passa, pela voluntária e dinamizadora ELF Maria José Machado, e um pequeno momento de convívio. 
O fascínio pelos mundos possíveis que moram nos livros
e que brotam das leituras
 é visível no rosto de pequenos e grandes leitores.
A mãe Marinha fala da experiência da construção do "jardim do João",
 inspirado no Jardim de Babaï, e do Dicionário das Palavras do João.

A mãe Marília recorda a obra O Mundo no Segundo
que deu origem ao inusitado trabalho "A minha escola num minuto",
uma viagem pela EB de Trovela ao longo dos últimos 10 anos!

A expectativa dos pequenos leitores enquanto a Maria José viaja pelas guardas desta história recheada com figos é grande!
Depois da alma aconhegada com histórias dos livros e histórias da vida, é hora de mimar o palato com as iguarias inspiradas nos "feitiços".
As honras são dadas a João Manuel Ribeiro, que depois de ter partilhado com os presentes os benefícios da leitura afetiva (foi assim que o poeta classificou as vivências da leitura no Programa ELF), alimento para o espírito, partilha, também, o alimento para o corpo: a tradicional broa de milho caseira acompanhada de mel abre a mesa da degustação de "petiscos literários".
João Manuel Ribeiro faz as honras de abertura da mesa de
 "petiscos literários".
A tradicional broa de milho acompanhada de mel a fazer justiça ao
 "apelido" do Programa ELF: "O Doce Feitiço das Leituras"

Iguaria inspirada na obra de Alice Vieira A que sabe esta história?

E enquanto se degustam os "petiscos literários", revisitam-se
os trabalhos apresentados.
Aqui, a estrela é "A minha Escola num minuto".
De alma a transbordar é, talvez, a expressão que melhr traduz o nosso estado de espírito em momentos destes. Acreditamos no poder e na bondade dos livros! Acreditamos nos milagres da leitura em família!

segunda-feira, 18 de março de 2019

E se um livro se transformasse num "jardim andante"?

Foi em ambiente de grande alegria e entusiasmo que as famílias de Trovela partilharam as suas experiências de leitura do último conjunto de livros do Programa ELF.


Um conjunto  propício a leituras bem originais...



Se as reescritas de Alice Vieira encorajaram a associação da leitura a expreriências gastronómicas e convidaram à revisitação de alguns textos do património popular; e se O Mundo num Segundo convocou a família do Duarte para uma inusitada viagem...; O Jardim de Babaï foi o mote para a (re)criação de um fantástico jardim, pela família do João Pedro, e de um original jardim andante (uma criação da Juliana).


"O jardim do João Pedro"


Os pais do João Pedro são jardineiros, e o menino tem uma predileção especial por um jardim onde vivem muitos "animais" trazidos da Africa do Sul. A mãe Marinha trocou o corta-relvas pela máquina fotográfica e foi com o João fotografar as esculturas do jardim que tanto o encanta. Inspirados no Jardim de Babaï, construíram este magnífico tapete.


O "jadim andante" da Juliana.
"E se o Babaï, ao invés de retirar as sementes da lã que cobria o seu corpo, decidisse regar essas sementes?" - perguntava a mamã Susana à Juliana
- Ora... ficava um Jardim Andante!! - respondeu a menina.
Da resposta à concretização da ideia... foi um salto de "memé", e o resultado é bem interessante.

As maravilhas da leitura literária partilhada entre pais e filhos!