Mostrar mensagens com a etiqueta humor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta humor. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 25 de março de 2020

Coisas boas para fazer devagar #Fique em Casa 6

Hoje trazemos mais uma proposta nacional, de um maiores nomes da literatura infantil e juvenil em Portugal: Alice Vieira.

E propomos dar continuidade ao lado lúdico da língua e às inúmeras possibilidades da poesia, que pode até assumir a forma de charada. Hoje propomos A Charada da Bicharada!


Trata-se de um belíssimo álbum, escrito por Alice Vieira e ilustrado por Madalena Matoso, que reúne um conjunto de catorze textos de temática animal, que correspondem a catorze adivinhas. A solução da adivinha encontra-se escondida na ilustração.
Podemos ficar a conhecer o livro, aqui:


E como podemos brincar com estas charadas?
Escolhemos quatro poemas relacionados com animais muito especiais, com uma forte carga simbólica, que nos podem ajudar a refletir sobre os tempos que correm.
Este é o primeiro: Felino. As garras prontas. 


O que nos pode ensinar este animal, acerca de Ficar em Casa?
Vamos pensar, conversar, e, se quiserem, desenhar ao jeito da Madalena Matoso.

O segundo é este: Eu cá sou um roedor


Conhecem outros roedores famosos? Podemos fazer uma breve pesquisa (na memória, na nossa biblioteca ou na internet) sobre outros textos protagonizados por este pequeno animal (e olhem que há muitos). Quantos conseguiram descobrir? E se fizéssemos umas adivinhas com eles, para desafiarmos os nossos amigos?

O terceiro é este: Cara colada ao solo, vou de rastos



Temos tanto a aprender com este pequeno ser! Que tal fazermos uma lista de coisas que só são possíveis quando abrandamos. Coisas boas para fazer devagar...

E por último, propomos: Algumas pessoas gostam de mim 


Para fazer companhia às andorinhas mensageiras da esperança, de que falamos AQUI, que tal construirmos pombas mensageiras da paz?

Apreciem o momento, degustem e façam-nos chegar as vossas criações. Vamos continuar a inspirar-nos uns aos outros.

#Fiquem em casa e (re)descubram o prazer de ler juntos.


sábado, 30 de abril de 2016

Literatura Infantil e Arte

Sessão 7

Nesta sessão somos convidados a cruzar a Literatura para a Infância com outras formas de Arte (e até consigo mesma): escolhemos a Pintura, a Música e a própria Literatura. 


Este álbum sem texto, que se abre em tripla página a cada virar de página, além de abrir as portas para o questionamento artístico, onde "nem tudo o que parece é", oferece ainda  um conjunto de possibilidades de leitura, que ora começam pelo princípio, ora pelo fim, ora se aproximam, ora se afastam, num interessante jogo com o pequeno (ou o grande) leitor, que fará, através do elemento surpresa, justiça ao título do livro.




 No panorama musical, a nossa escolha recaiu sobre Vivaldi, cujo concerto "As quatro Estações" esteve na origem desta narrativa de José António Abad Varela, ilustrada por Emilio Urberuaga. Um pequeno esquilo acompanhará todo o ciclo, dando a conhecer ao leitor as "ofertas" que a Mãe natureza reserva para cada um, ao longo das quatro estações.
Um trabalho que faz a ligação perfeita com a temática anterior.




Quando um grande nome da Literatura Infantojuvenil decide escrever sobre outro grande nome da mesma arte, o trabalho é uma verdadeira OBRA de ARTE. É o que acontece em O Senhor Pina, uma magnífica homenagem ao escritor Manuel António Pina, pela pena de Álvaro Magalhães. O autor consegue, com a mestria que lhe é característica, pegar nos temas recorrentes da obra de MAP, juntar-lhe episódios da sua vida pessoal / social (autênticas "imagens de marca" do autor homenageado) e apresentar um trabalho riquíssimo, repleto de notas de humor, que resulta, por um lado, num convite a (re)descobrir a obra de MAP, e por outro, a (re)descobrir a literatura enquanto forma de ARTE: vamos gluglulisar?