sábado, 25 de abril de 2020

Tranças, Rugas e Muitas Voltas #Fique em Casa 14

Passam hoje 46 anos sobre a Revolução dos Cravos, mais uma efeméride de abril da qual a literatura para a infância não se alheia.

     "Ler. Ler para (re)viver, construir memória, convertê-la em herança e em pilar de cidadania ativa. Esse é um dos desígnios da escrita. E da Literatura para a Infância e Juventude." (José António Gomes, 2009)


A nossa escolha

Há, efetivamente, um conjunto de publicações onde este acontecimento é tratado, de forma mais ou menos explícita.

Escolhemos uma obra que já provou fazer sucesso em ambiente familiar, aquando do programa inaugural ELF: Com 3 novelos (A vida dá muitas voltas) de Henriqueta Cristina e Yara Kono, mais um trabalho do Planeta Tangerina. Falamos desta obra AQUI, a propósito da ligação da literatura infantil à História e às efemérides.
Vamos revisitá-la? É só clicar no vídeo abaixo.





E porque a efeméride de hoje é digna de comemoração, ainda que seja em casa, recuperamos algumas das sugestões que já provaram ser ótimas aliadas de momentos bem passados em família.

1. As minhas tranças (ou coisas que me fazem sentir bem)

As melhores ideias surgiam na cabeça da mãe quando fazia as tranças da filha. Façam uma lista das coisas que vos fazem sentir bem (na maior parte das vezes são pequenas coisas).

2. As minhas rugas na testa

Cada vez que uma preocupação surgia, aparecia uma ruga na testa do pai... Vamos conversar, em família, sobre as nossas "rugas", as coisas que nos roubam a alegria...


Miolo da obra: "as rugas na testa do pai"



3. Outras histórias como esta

Propomos uma conversa sobre a emigração na família e a recolha de testemunhos e histórias de vida das pessoas da família que saíram de Portugal em busca de liberdade e/ou de melhores condições de vida.


Miolo


4. As Voltas do (meu) Mundo

Inspirados na proposta cromática da obra, e nas recordações da protagonista, podemos representar as nossas tranças, rugas e histórias da família em caixas de diferentes tamanhos e cores e com elas construir uma cidade / aldeia / comunidade a que podemos chamar As voltas do (meu) mundo. Esta "comunidade" pode ser decorada com adereços feitos em lã, ou tecido, ou papel, das 3 cores desta história.


Página final: texto que contextualiza historicamente esta obra.


Aguardamos expectantes os vossos testemunhos! Contem-nos tudo! 
Viva a leitura! Viva a liberdade!


Fiquem em casa e (re)descubram o prazer de ler juntos.

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